06/07/2010





Lua, se a luz não é tua, por que então tu brilhas?
Me enganas e finges que és minha companhia
Iludes a alma dos esperançosos, lhes forjas
Imitas o alento dos que sede têm, retens
Lua, se é tua esta sombra por que não escureces?
Me esquece, desaparece nos braços de um sonho
Nua, esvazia teu corpo de alma vazia
Crua, lambuza no gozo e a hora é tardia
Some, e leva o teu rosto de carne e sentido
Lua, se a luz não é tua, por que então o brilho?

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